Olhos d´ água
Autora: Conceição Evaristo
Para saber mais sobre à autora: http://www.letras.ufmg.
Nesse link está uma página sobre à literatura afro-brasileira. Nela também tem diversos autores, suas histórias de vida e suas obras,
Gênero: Ficção
Sinopse: Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Resenha: Olá pessoal, vamos para uma resenha.
Olhos d´água é um livro de crônicas, que retrata a realidade da periferia, na sua maioria mulheres periféricas. Trazendo para o leitor à realidade sem enrolação, da periferia, pobreza e o desespero dessas mulheres, mães, filhas e netas, passando de geração para geração à luta do povo afro-brasileiro, contra às dificuldades e abandono.
A minha crônica preferida foi ¨ Natalina¨
Fala de uma mulher que teve 4 filhos, o primeiro com catorze. Para ter esse filho ela teve que sair da periferia, com medo que a mulher que ela usava para assustar os irmãos mais novos e fazer com que a respeitasse, comece o filho que ela tinha na barriga. Isso mostra como a inocência de uma mãe/ criança, ao mesmo tempo que ela já tivesse o corpo de mulher, ela tinha a inocência ainda.
Espero que tenham gostado.
Deixem nos comentários o que acharam.
Um abraço!
Comentários
Postar um comentário