Bridgerton


     Queridos e respeitados pela sociedade britânica, os membros da família Bridgerton se amam e se protegem. A série tem oito livros, cada um protagonizado por um dos irmãos, e um nono volume com segundos epílogos para os livros anteriores e um conto sobre Violet, a matriarca.

Autora: Julia Quinn

Gênero: Romance de amor, ficção histórica, romance histórico.

Neste post contêm:

- Resenha do 1° livro x 1° temporada da série

- 6 curiosidades sobre direção, trilha sonora e elenco da série.

- Árvore genealógica dos Bridgertons

- Ordem dos livros com sinopse deles

- Rainha Charlotte da vida real para tela 

1° livro: O duque e eu x 1° temporada (casal Simon e Daphne)

Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.
    Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.
    É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que tem potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.
    A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
    Mas a medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de um fingimento. Agora, ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

Resenha: 

    Quando eu olhava alguém comentando sobre os livros, não me interessei por ser de um gênero que eu não costumo ler. Porém, com a série eu fiquei motivada a ler, principalmente por ter um mistério sobre a escritora que está por dentro de todos os acontecimentos da sociedade Londrina. 

    A série entrou na Netflix dia 25 de dezembro, emocionando muitos fãs da família dos livros da Julia Quinn e ganhando mais fãs com a série.

    Diferenças do livro x série

    Do livro para a série foi colocado diversos personagens que apareciam pouco nos livros ou até mesmo não existiam. Como o caso da Siena, a personagem é chamada de Maria Rosso e tem uma breve participação, já na série ela se destaca ao se envolver na trajetória do Anthony Bridgerton. 
    A rainha Charlotte da série não existe no livro, mas a adaptação dessa personagem para a as talas foi brilhante.
    A personagem Marina Thompson sofreu grandes alterações para série, em vez de ser a primeira esposa de Phillip Crane que enfrenta o luto do irmão mais velhodo marido, que era o pretendente original dela, Marina surge como uma parente distante dos Featheringtons que precisa lidar com uma gravidez indesejada.
    
    Geralmente eu gosto mais da obra literária, porém nesse caso, os pontos ligados na série me fizeram ficar mais apegada e devorar em dois dias. Na minha opinião, a lady Whistledown foi melhor introduzida na série, na narração do livro, os comentários da lady Whistledown não mostram a sua capacidade, não ajuda tanto para intendermos as fofocas do momento e a sua capacidade para saber de muitas outras coisas.
    Os livros nos proporcionam sentimentos únicos, então não posso dizer que os livros são ruins, com a série fiquemos sabendo de duas versões de uma história no qual temos pontos positivos e negativos.
    Uma cena épica é quando Daphne ao perder o sono, convida Anthony para tomar leite, porém não sabiam nem ligar o fogão, então dão a desculpa que leite frio é bom para refrescar, com certeza foi uma das cenas que eu ria demais, tanto no livro quanto na série. 
    Segundo a foquinha ¨é o auge da burguesia¨ e eu concordo. 
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    Nos livros Simon e Daphne se conhecem no momento que Daphne dá um soco em Nigel já na série eles se conhecem quando  ela está fugindo no salão de Nigel. 
    Uma questão muito falada é sobre Simon não gaguejar na série, mas podemos ver em uma cena que ao olhar Daphne dançando com os outros homens ele dá uma leve gaguejada, mas tenta manter o controle.
    Eu em particular gostei mais do Simon da série, pelo desenrolar e mostrar o seu lado libertino, observei que no livro não apareceu tanto.

    Sobre Marina e Nigel
    Na sociedade Marina sofre as consequências por estar grávida, entretanto Nigel que tinha engravidado a empregada estava inserido na sociedade buscando esposa. Podemos ver que é  a mesma situação, só que o gênero feminino recebe as críticas porém a visão da época sobre uma mulher ter que ser ¨pura¨ enquanto o homem podia ter toda uma vida de vivências, faz refletirmos nossas lutas de hoje.
    Apesar de a série ter bastante representatividade, nos livros Simon e Lady Danbury são descritos como brancos. E como não poderia ser diferente Shonda Rhimes tem como características trabalhar com a representatividade audiovisual.

    Eu senti que na série a Daphne mostrava muito mais dispostas a entrar nos assuntos do dia a dia e opinar mais sobre as coisas. 

    A segunda temporada já foi confirmada pela Netflix para nossa alegria, vai ser baseada no 2° livro ¨O visconde que me amava¨. Como vimos na 1° temporada, teve foram inseridos vários personagens que não faziam parte do mundo dos livros, estou ansiosa para saber qual o caminho que eles vão seguir nessa nova jornada.

6 Curiosidades sobre 

direção, trilha sonora e elenco da série!


1- Produção de Shonda Rhimes
    
   
 Shonda Rhimes é o grande nome por trás de séries de sucesso: ¨Grey´s Anatomy¨ ¨How To Get Away With Murder ¨ e ¨Scandal¨ são algumas das produções mais conhecidas da Shondaland ( produtora de TV fundada por Rhimes). E agora ¨Bridgerton¨ entrou para essa lista. 
    A série é a primeira produção original da Netflix produzida por Shonda Rhimes.


2- Baseada na série de livros da Julia Quinn 


    O seriado é baseado nos livros da escritora norte-americana Julia Quinn. Ela escreveu uma série de nove volumes que tem a poderosa família Bridgerton no centro da trama, sendo que cada edição foca na história de um dos integrantes da família.


3- Narração de Julie Andrews 


    Lady Whistledown pode até não dar as caras, mas é uma pessoa importante para a trama da série. Ela é a responsável por escrever o jornal que circula entre a aristocrata britânica e comenta as maiores fofocas do momento.
    No seriado, quem dá voz à personagem é ninguém menos do que Julia Andrews.

4- Trilha sonora especial 

    
    A trilha sonora de ¨Bridgerton¨ é um dos fatores que mais chamou atenção do público: afinal, quem espera ouvir os hits atuais do pop em uma série que se passa em 1800?
    Entre as músicas que são lindamente interpretadas pelo quarteto Vitamin String então ¨Thank U, Next¨, de Ariana Grande, ¨Girls Like You¨, de Maroon 5, ¨In My Blood¨, de Shawn Mendes, ¨Bad Guy¨ de Billie Eilish, e ¨Wildest Dreams¨, de Taylor Swift¨. 


5- Diversidade no elenco 
    

    Shonda Rhimes é bastante conhecida pela diversidade de artistas que são escalados para suas produções - e com ¨Bridgerton¨ não foi diferente.
    Além de misturar atrizes e atores de diferentes raças, com o foco em aumentar a representatividade na cultura audiovisual, a série conta com nomes já conhecidos do cinema e TV e com artistas estreantes.


6- Rainha Charlotte não faz parte dos livros 


    Apesar de ser inspirada em uma mulher que existiu na vida real, a rainha Charlotte não faz parte dos livros da Julia Quinn. Em ¨Bridgerton¨, ela é uma mulher negra que adora estar envolvida em eventos sociais e sempre está de olho nas fofocas de Lady Whistledown.


Arvore genealógica dos Brifgertons





Ordem dos livros e suas sinopse
Você pode baixar grátis eles pelo site https://lelivros.love/
1- O duque e eu

    O irresistível duque de Hastings é um prato cheio para as mães que só pensam em arrumar um marido para suas filhas. Para livrar-se delas, ele finge cortejar Daphne Bridgerton, irmã de seu melhor amigo. A medida que a farsa dos dois se desenrola, Daphne precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado. 

2- O visconde que me amava

    O solteiro mais cobiçado da temporada é Anthony Bridgerton, um visconde rico que resolve se casar. Ao escolher Edwina Sheffield como a candidata ideal, precisa convencer Kate, a irmã dela, de que a merece. Logo Kate e Anthony percebem que o desejo que nasceu entre eles pode ser muito mais do que uma simples atração.

3- Um perfeito cavalheiro

    Certa noite, Sophie consegue entrar às escondidas no baile de Lady Bridgerton e conhece Benedict. Uma faísca se acende entre eles, mas os dois só se reencontram três anos depois. Ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão repensar as próprias crenças para poderem viver um amor de conto de fadas.

4- Os segredos de Colin Bridgerton

    Há anos Penelope Featherington alimenta uma paixão secreta por Colin. Quando ele volta de uma longa viagem, vê que ela ficou linda, e começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Mas, ao saber que ela guarda um segredo, tem que decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.

5- Para sir Phillip, com amor

    Quando uma prima distante de Eloise Bridgerton morre, ela escreve para o viúvo para oferecer as condolências, e os dois começam uma intrigante correspondência. Após alguns meses, ele propõe que se conheçam logo e se casem. Em pouco tempo eles percebem que, ao vivo, não como imaginam, e precisam saber se foram mesmo feitos um para o outro.

6- O conde enfeitiçado

    Assim que Michael Stirling viu Francesca Bridgerton, se apaixonou por ela. Só que, 36 horas, Francesca se casaria. Mas quatro anos depois ela está livre, e em um encontro inesperado começa a vê-lo com outros olhos. Agora o ex-devasso precisa convênce-la de que nenhum homem além dele a fará feliz.

7- Um beijo inesquecível 

    Num recital, Hyacinth Bridgerton conhece Garenth St. Clair, mas resiste a sedução do famoso conquistador. Quando ele aparece com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto e os dois começam a trocar confidências, até descobrirem que as respostas que procuram se encontram um no outro...

8- A caminho do altar

    Quando Gregory Bridgerton vê a sua frente a mulher da sua vida, ela está encantada por outro homem. Para sorte de Gregory, Lucinda Abernayhy se oferece para ajudá-lo a conquistá-la, mas quem se apaixona por ele é Lucy. Será que Gregory perceberá que ela, com seu humor inteligente e sorriso luminoso é a mulher ideal?

9- E viveram felizes para sempre 

    Oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes e um conto da matriarca Violet Bridgerton.


Rainha Charlotte da vida real para a tela


    Uma coisa chamou a atenção do publico, além dos cenários figurinos e a história de amor de Daphne e Simon, a série gerou discussões ao colocar pessoas negras em papéis de destaque dentro da aristocracia. Enquanto a comunidade de fãs dos livros abraçou a mudança, parte do publico questionou a escolha, afirmando que essa não era a realidade do período retratado.
    Mas será que não era mesmo? uma pesquisa um pouco mais aprofundada mostra que alguns personagens reais mostrados na produção não eram brancos, como a rainha Charlotte, interpretada nas telas por Golda Rosheuvel, essa personagem histórica, pode ter tido sim uma ascendência Africana. O historiador Joel Augustus Rogers, que contribuiu bastante para resgatar a história africana, foi o primeiro a falar sobre a descendência de Charlotte, afirmando que ela mostrava uma linhagem negra.
    Segundo Mario de Valdes y Cocom, Charlotte era descendente de Margarita de Castro y Sousa, que fazia parte de uma ramificação negra da Casa Real Portuguesa. Em seus estudos, ele ressalta que os retratos da rainha mostravam com traços negros e aponta algo importante; é bem possível e provável que a pele de Charlotte tenha sido colocada mais clara nas pinturas, para ¨esconder¨ sua verdadeira origem.
    O ponto levantado pelo historiador é um dos argumentos de quem defende a representação de Charlotte como negra em Bridgerton. Para eles, houve um apagamento histórico da comunidade negra, que foi refletido por anos no entretenimento e, por isso, muitos acham ¨estranho¨ ter pessoas negras em papel de destaque em produções de época, embora isso devesse ser mais comum. 
    Embora seja difícil com precisão determinar qual a origem da rainha Charlotte, Bridgerton acertou ao representar a personagem, e vários outros - com atores e atrizes negras. O apagamento histórico da cultura e ancestralidade negra é uma realidade, por isso é importante aproveitar cada oportunidade para falar mais sobre o tema e resgatar o contexto histórico que foi perdido. Um bom exemplo disso é como a personagem traz traços da cultura africana em seus penteados e roupas- tudo no contexto da aristocracia do século XIX.



    Espero que tenha gostado, deixe nos comentários a sua opinião sobre o conteúdo, série e livro.

    - Um abraço!

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