A bruxa não vai para a fogueira neste livro

 


Autora: Amanda Lovelace 

Gênero: Poesia 

Sinopse: Aqueles que consideram “bruxa” um xingamento não poderiam estar mais enganados: bruxas são mulheres capazes de incendiar o mundo ao seu redor. Resgatando essa imagem ancestral da figura feminina naturalmente poderosa, independente e, agora, indestrutível, Amanda Lovelace aprofunda a combinação de contundência e lirismo que arrebatou leitores e marcou sua obra de estreia, A princesa salva a si mesma neste livro, cujos poemas se dedicavam principalmente a temas como relacionamentos abusivos, crescimento pessoal e autoestima. Agora, em A bruxa não vai para a fogueira neste livro, ela conclama a união das mulheres contra as mais variadas formas de violência e opressão. Ao lado de Rupi Kaur, de Outros jeitos de usar a boca e O que o sol faz com as flores, Amanda é hoje um dos grandes nomes da nova poesia que surgiu nas redes sociais e, com linguagem direta e temática contemporânea, ganhou as ruas. Seu A bruxa não vai para a fogueira neste livro é mais do que uma obra escrita por uma mulher, sobre mulheres e para mulheres: trata-se de uma mensagem de ser humano para ser humano – um tijolo na construção de um mundo mais justo e igualitário.

Resenha:

Olá pessoal, vamos para mais uma resenha.

Antes desse livro eu já tinha lido o A princesa salva a si mesma neste livro, e como no primeiro e segundo livro, a autora mostrou o quanto a sua expressão nas suas frases pode tocar outras mulheres, trazendo versos livres e junto com eles superações, motivações e representatividade.




    Por muitos anos, principalmente às mulheres foram acusadas de bruxaria, algumas vezes homens também, por interesses políticos. Mas às mulheres foram o alvo dessas acusações através do povo influenciados pelos seus comandantes, eles acusavam no termo ¨bruxa¨ por  elas fazerem um chá, terem contato com à natureza, ou o simples fato de serem poderosas. No século XXI, não existem fogueiras, mas às mulheres são alvos todo tempo, na sociedade, onde existe uma tremenda desigualdade social, racial e de gênero. No qual, ainda quem está no topo da pirâmide é o homem branco hétero, refletindo em uma sociedade patriarcal e machista. 

  Muitos foram os direitos conquistados ao longo da nossa história, mulheres que se sacrificaram para termos os direitos de hoje. Acredito que nunca é o momento de parar, nunca é o momento de desistir da luta pelo que acreditamos.

  O livro nos mostra isso, por mais que que a sociedade nos diga o que devemos fazer, à resistência permanece, à resistência está presente dentro de nós.

   Deixem nos comentários o que acharam.

   Um abraço!

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